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João, o menino brasileiro premiado pela NASA

Nove anos de idade e mil anos luz de consciência humana. Esse é o João, um estudante do ensino fundamental, entusiasta da ciência, escritor e inventor.

Sem qualquer tipo de financiamento, patrocínio e absolutamente nenhuma ajuda financeira por parte de empresas brasileiras, João tem suas viagens pagas pela família.

João foi premiado pela NASA – Agência espacial norte-americana –  e pela da ESA – Agência espacial europeia – por seu projeto sobre a limpeza espacial.  Usando muita criatividade, o menino fez um desenho onde demonstrava a solução para acabar com a poluição humana no espaço.

O projeto encantou a banca de cientistas europeus e os inúmeros elogios que recebeu, fizeram com que João  se sentisse ainda mais entusiasmado para prosseguir com seu sonho de vir a ser “um engenheiro espacial, engenheiro civil, cientista, inventor e astronauta”. O jovem premiado disse ainda que comemorou pouco por fora, mas que por dentro estava “uma festa total”.

João ainda faz visitas às escolas públicas, dá palestras e distribui os livros escritos por ele gratuitamente. Tudo bancado pela família, que desabafa pela ausência de interesse do Brasil em investir no talento do jovem cientista: ”E não foi por falta de procura. Já batemos na porta de várias grandes empresas e órgãos públicos. Eles sempre curtem muito a história do João Paulo, nos parabenizam, pedem para continuarmos com nosso empenho, e só. É sintomático que o João Paulo tenha tido reconhecimento no exterior com seu prêmio na NASA e na ESA”.

Acaba sendo até compreensível, pois o Brasil é um país com histórico de negligenciar a educação infantil, tem uma cultura de não valorizar o mérito individual e um claro preconceito em não reconhecer talentos. Como dizia Tom Jobim, sucesso no Brasil é uma ofensa pessoal”, acrescentou.

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